terça-feira, 30 de março de 2010

Daiane, eu não me assusto, não. Por que é tão bom, nesse mundo cheio de pessoas esquisitas, acharmos quem pensa e sente parecido com a gente.

Eu que agradeço por suas palavras. Sei que esse blog vem andando em marcha lenta. Mas posso dizer que o que ainda me faz voltar aqui são as poucas pessoas que conheci e que me fizeram sentir como você sentiu, no final de semana em que descobriu o Pantufas.

Um abraço, Daiane. Adoraria que viesse sempre.

E vocês viram que o Rick Martin assumiu sua homossexualidade?


E os meus sonhos de adolescência acabaram de ser enterrados!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Minha mãe odeia quando falo isso, mas eu não gosto de reuniões de família. Aquelas reuniões grandes, sabe? Porque, por mais que seja sua família, sangue do seu sangue (minha mãe fala assim pra mim, fazendo drama), às vezes você mal vê sua tia ou não tem nada em comum com sua prima. Então fica uma parada completamente forçada e constrangedora.

Mas aí semana passada teve uma dessas reuniões. Eu não via muita gente há bastante tempo. E palhaçada, depois de não sei quantos anos sem encontrar um parente seu, a primeira coisa que a dita cuja diz é nossa! você está muito branca! ou então menina, vai tomar um sol!.

Eu poderia dizer que evito sol pra não ficar com a pele manchada, que não quero ter a chance aumentada de um câncer de pele nem aparência encardida. E quase falei que não tomo sol pra não ficar com o rosto cheio de rugas, igualzinho ao das queridas primas/tias, ‘sangue do meu sangue’.

Mas eu só dei um sorrisinho amarelo mesmo.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Dia desse eu li como se faz o fois gras. Já sabia alguma coisa sobre abate de carneiros e cordeiros. E a cada dia que passa venho sentindo mais nojo de carne. Qualquer carne. Porque também deve ser uma comida com muito bad karma, né?

terça-feira, 9 de março de 2010

Vendedoras são um capítulo à parte, né? Semana passada vi um vestido cinza leeeeeeeendo numa loja. Perfeito para o inverno. Não comprei na hora e o vestido ficou na minha cabeça. Almoçava e pensava no vestido. Dormia e sonhava com o vestido. Tomava banho e tinha flashes do vestido. Aí resolvi comprar, né? Entrei na loja e já falei direto com a vendedora. "Olá, tudo bem? Olha, eu passei aqui na semana passada e vi um vestido cinza na vitrine e quero levá-lo. Tem tamanho M?". Aí, vocês não vão acreditar, mas juro que é verdade, ok? "Ah, tá! Um cinza com um laço? Sei qual é, sim! Mas recebemos pouquíssimas peças e não temos mais. Mas, olha esse estampado aqui, que graça!". "Não, eu vim atrás daquele mesmo. Obrigada." "Ah! Recebi hoje essa saia marinho linda, vê só. E olha essa pantalona preta! Veste muitíssimo bem! Não quer experimentar???

(!!!)
Juro que foi verdade.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Deu no Terra:

"Chris Martin não vai esquecer tão cedo seu aniversário de 33 anos. Afinal, um coro de "parabéns a você" entoado por 60 mil pessoas é catarse para rockstar nenhum botar defeito. E foi assim que o frontman do Coldplay comemorou mais um ano de vida: junto aos fãs, no show da banda inglesa em São Paulo, nesta terça-feira (02). Martin vibrou com a homenagem. "Não há melhor jeito de passar seu aniversário do que ouvindo 60 mil brasileiros cantando parabéns a você", disse.

A abertura do show veio para deixar bem claro que a noite seria repleta de hits. Life in Technicolor, Violet Hill, Clocks, In My Place e Yellow, grandes sucessos da banda, desde o primeiro álbum, Parachutes até o último, Viva La Vida, foram apresentados na sequência. Chris Martin também fez questão de exibir seu cada vez mais ensaiado português. "Muito obrigado, galera" foi uma das frases mais ditas por ele na noite.

O público embarcou na festa de sons, cores e luzes proposta pelo Coldplay. E Martin incentivava as reações calorosas sem parar. "Vamos fazer o máximo de barulho possível para uma noite de terça-feira em São Paulo", disse, no final de Yellow, em meio à espetaculosa chuva de balões amarelos. O vocalista pulava tanto no palco, com seu conhecido jeito desengonçado/carismático, que às vezes esquecia que tinha de cantar. O público, para dar uma forcinha, também não cansava de entoar coros, como feito durante a balada Fix You.

Um dos momentos mais marcantes da noite rolou durante o hit Viva La Vida. Martin adentrou na passarela que dava continuação ao palco e se jogou no chão para cantar.

Mas outras surpresas ainda estavam por vir. A banda saiu do palco principal e começou a tocar em um mini palco no meio da pista vip. Martin passou o microfone ao baterista Will Champion, que chamou mais um "Happy Birthday" para o colega de banda. Aproveitando o clima mais intimista, o quarteto mandou a balada Shiver, uma das pérolas de seu primeiro álbum, o mais "orgânico" de todos. Em seguida, Will ainda se arriscou no vocal e cantou. Chris improvisou na gaita.



Voltando ao palco principal, os ingleses preparavam o gran finale. Em Politik, Chris debulhou as teclas do piano e mostrou a real força de seus vocais. Então, aproveitou para emendar um "caco" na letra, que enumera desejos genuínos. "Me deem uma final de Copa do Mundo entre Brasil e Inglaterra", brincou. Em seguida, uma fantástica chuva de papeis coloridos picados em forma de borboletas deu boas-vindas ao hit Lovers in Japan. Depois, o Coldplay ainda tocou o sucesso Death and All His Friends. Aí sim, eles se despediram do público, agradecendo com o famoso "muito obrigado, galera".







Mas a galera queria é mais. E começou a entoar o refrão de Viva La Vida na esperança de um bis. Deu certo. E assim, Chris surgia no palco, só com seu piano, para destilar toda sua melancolia com a balada The Scientist. E o coro da plateia corria solto no Morumbi, novamente. Para fechar a noite, agora sim, de vez, Life in Technicolor 2. No final do derradeiro bis, um bando de fogos, só para lembrar da grandiosidade da turnê Viva La Vida: o Coldplay de 2010 é sinônimo de espetáculo - e dos grandes. “


Foi mal copiar e colar toda a reportagem. Mas é só um recurso, quando a memória querer começar a falhar, para eu voltar aqui e relembrar tudo. Porque foi lindo.