Justus

Ontem fiquei até tarde vendo o chato do Justus, né?

Era a final e eu adoro finais. Chego a assistir ao último capítulo de uma novela sem nunca antes ter visto um capítulo sequer.

Mas então. Era a final do Aprendiz – O Sócio. Aí o Justus resolve fazer aquelas perguntinhas de sempre e quer saber quais livros eles levariam para uma ilha deserta. Uma responde Anjos e Demônios e o outro, Caçador de Pipas.

Anjos e Demônios? Caçador de Pipas? Qual é! Não sei se o Justus is ficar muito satisfeito, mas a primeira coisa que veio à minha cabeça foi um manual de sobrevivência. Um tanto óbvio pra mim.

Terapia

Tenho alguns amigos que fazem terapia e adoram. Acho que eu mesma nunca conseguiria. Não que eu saiba a solução para todos os meus problemas ou que minha vida seja linda, perfeita e que eu ande envolvida numa luz dourada protetora de todos os males.

Longe disso, né?

O problema é que eu não falo, gente.

Se fico travada para escrever até em um blog novinho e absolutamente desconhecido, você acha mesmo que eu conseguiria me abrir, assim, tête-à-tête, com alguém de carne e osso?

De novo

Eu gosto do mundo dos blogs. É um conforto saber que existem pessoas parecidas comigo, por mais louca que às vezes eu imagine ser.

Sabe o que é andar na rua e achar que as pessoas olham pra você? Um olhar reprovador. Do tipo em que o sujeito ri por dentro e acha que nunca viu na vida pessoa mais estabanada e desengonçada.

Seis

Seis anos. Pode parecer pouco. Mas, considerando os meus vinte e nove, seis anos são coisa pra caramba.

E aí fica um vazio do tamanho do mundo.